É um cartão de visita do Algarve, mas esta forma de ver o Castelo de Paderne é surpreendente.

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É um dos castelos mais emblemáticos do Algarve, cartão de visita para quem chega à região, mas nunca viu o Castelo de Paderne assim: pelo céu. André Prazeres Inácio e Joana Santos Leite, do atelier Ao Quadrado (Ao²), filmaram este monumento, a sua envolvente e o resultado é impressionante. 

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O vídeo mostra a arquitetura deste pequeno hisn, construído no século XII, durante o período almóada, a torre albarrã, um antigo edifício com as paredes ainda de pé, bem como os alicerces das antigas habitações.  

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"Procuramos, mais uma vez, com o nosso vídeo, dar a conhecer um outro lado do Algarve. Afastamo-nos das praias e fomos à procura da história. Situado num local elevado, encaminhou D. Sancho, em 1189, para a entrada no Algarve", explica a equipa do Ao2 ao InAlgarve, sublinhando que "ainda hoje, 800 anos depois, avisa os portugueses que nestes meses de verão afluem ao Algarve para a proximidade do seu destino e das suas merecidas férias". 

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Além do castelo, o vídeo aéreo, gravado através de um drone com câmara de alta definição, mostra o fantástico cenário em que se insere esta  antiga fortificação rural: a Ribeira de Quarteira, a Ponte antiga de Paderne, os montes e vales que moldam o ambiente natural e, ao fundo, a Via do Infante, entrada para muitos dos que chegam ao Algarve.  

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"Quisemos mostrar todo o cenário envolvente com a ribeira de Albufeira e a Ponte de Paderne como elemento singular e surpreendente, que tal como o Castelo são reflexo da diversidade cultural que moldou este local", continuam os autores deste e de outros vídeos da região que podem ser vistos no Youtube. 

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"Por estar numa elevação geográfica e próximo à ribeira de Albufeira, a vista é deslumbrante. O castelo altaneiro e o braço de água, que no vale envolve a elevação, transformam a paisagem num cenário medieval em que facilmente conseguimos imaginar mouros a defender os seus territórios e cristãos a levarem o nome de Portugal cada vez mais longe", concluem André Prazeres Inácio e Joana Santos Leite. 

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Em InAlgarve, 1 de Julho de 2016